3H PIC Solution Resistência BTT Barcarena - Oeiras



O ano passado participei da primeira edição e fiquei rendida à qualidade da organização. Este ano não achava possível aguentar a prova mas depois de ter participado da meia-maratona ATV55 no fim-de-semana anterior e ter acabado confortavelmente, senti-me preparada para marcar presença e descobrir na primeira pessoa o novo percurso que prometia ser ainda mais divertido que no ano anterior.

Fui apenas para me divertir, ganhar resistência, representar o meu grupo, e, honrar o trabalho da equipa SPORT ponto COME sendo mais uma atleta em prova. E como a prova ia ser mais longa e a logística do dia assim o ditou, o nosso Afonso "abacate" também teve de marcar presença neste evento.


Assim, alinhámos 4 amigos a vestir as cores do GDCTINCM. Eu cheguei em cima da hora da partida como tem sido hábito nesta fase pós-Afonso e não deu para absorver bem o ambiente que já se sentia e só deu para cumprimentar os amigos do pedal que ia reencontrando entre o carro e a partida. Carambas, como eu gosto de ver caras conhecidas nestas alturas!

Tinha também a surpresa de uns amigos que foram lá só para fazer claque e quem me conhece, sabe o quanto eu gosto de surpresas!!! Obrigada! Soube mesmo bem!

Ainda conseguimos estacionar o carro onde queríamos e ainda bem, porque senão tinha sido bem complicado durante a prova e já vão perceber porquê. Como

Quando nos fizemos à partida, já estavam quase todos os atletas posicionados por isso ficámos bem lá atrás a trocar galhardetes com a malta amiga, e, sem pressões para arrancar bem posicionados, ainda deu tempo para posar para fotos e tudo.



Dado o sinal de partida não senti o habitual frenesim que me impulsiona a pisar pedal e deixei-me ir a absorver a adrenalina alheia e a gastar mais atenção ao percurso e à forma como a bicicleta se comportava no mesmo (ou deverei dizer, como é que EU me saía?)

A primeira volta não foi fácil. A traseira teimava em fugir e a roda de trás em derrapar, o meu nível de confiança ainda não estava no ponto e assim que me faço à descida do colchão, inclino demasiado a bike e acabo por me deitar (literalmente) no chão a fazer a curva final. Foi levantar e seguir que aqui só o orgulho saiu magoado (e o punho acabado de estrear... mas pronto não falemos nisso).

Acabei por parar no meu posto de mecânica exclusivo para confirmar a minha suspeita de ar a mais nos pneus, esvaziá-los um pouco e saber como estava o abacate.

Mais um bom momento registado para a posteridade. O bebé a brincar no seu ginásio, o meu mecânico favorito de volta de mim e eu quase a parecer uma pro hehehehehe


O percurso era bem mais divertido do que o da edição anterior. Subíamos mais, mas de forma mais distribuída e intercalada com descidas mais divertidas. O piso é que não era o mais apetecível porque em algumas partes a terra era tão solta que as pernas pouco treinadas como as minhas não aguentavam a subida mas lá está, acabava por ser um elemento diferenciador entre atletas.


A meio da prova o Frederico faz-me sinal para encostar à box. O Afonso estava cheio da fome e reclamava a sua maminha. E, até nesse momento, o staff deste evento esteve ao mais alto nível a garantir a minha hidratação enquanto amamentava! hehehehe Se isto não é luxo, não sei o que é!

Não vos consigo expressar em palavras a que me soube esse momento, mas deixo as fotos que julgo espelharem bem o momento.



Quando ele me deixou, voltei à prova para mais umas voltas a curtir cada metro feito. Mas finda mais uma volta as minhas costas começaram a queixar-se e deixei de conseguir fazer a pressão na frente que precisava para subir e passava mais tempo a posicionar-me no selim corretamente do que a fazer força nos cranks.


Dou mais uma volta e percebo o que se passa. O meu selim estava inclinado e fazia-me escorregar para trás. Ainda tentei a ajuda do mecânico, mas quando passei pelo carro ele estava demasiado ocupado a tentar adormecer o bebé e há prioridades. Ficou aprendida a lição de decidir trocar um selim+espigão, para experimentar, imediatamente antes de uma prova.


Acabei assim a prova deliciada com o percurso, o staff e todo o apoio e incentivo que me foram dando mas com uma grandessíssima dor de costas que fui tratar de minimizar com uma bela massagem oferecida pela Universidade Atlântica.

Antes de me vir embora ainda tentei saber mais sobre os resultados, mas estavam atrasados e o Abacate reclamava a sua cama pelo que nos fizemos a casa. E foi já quase em casa e na partilha das nossas experiências durante a prova que recebo o telefonema que me apanhou totalmente de surpresa. Tinha feito o segundo lugar em Masters Femininos (e não éramos só duas!!! loooool).


Obrigada a todos os atletas que puxaram por mim ao longo das três horas. Obrigada aos amigos que foram fazer claque. Obrigada ao pai-abacate Frederico pelo posto de mecânica e por lá estar com o nosso filho. Obrigada à organização por puxarem por nós e nos brindarem com um evento deste calibre mais um ano. Para o ano contem comigo a disputar o número que me falta nas vossas taças ;)




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